Designado pelo seu antecessor, o presidente Ernesto Geisel governou entre 1974 e 1979, assumindo a presidência no final do milagre econômico em cenário nacional marcado pela recessão da economia acompanhada da redução dos investimentos estrangeiros e do aumento nos preços de petróleo, que já anunciava o fim do regime ditatorial.
Já no início do governo foi anunciada a intenção de promover no país o “seguro aperfeiçoamento democrático através de uma “distensão lenta e gradual” do regime. No cenário político linhas militares mais rigorosas se opuseram às medidas de felxibilização causando sérias crises e tentativas de deposição do governo. Por fim, em meio a inúmras transformações sociais, foi revogado o AI5 e finalizado o mandato de Geisel, que foi sucedido por João Batista de Oliveira Figueredo, o último presidente da ditadura militar do Brasil.
Na mesma linha do governo anterior, o governo do presidente Figueredo contribuiu para a continuação do processo de abertura política, aprovando a Lei de Anistia, que possibilitou o retorno dos exilados políticos e a concessão do perdão judicial àqueles que haviam cometido crimes políticos, inclusive os agentes do aparelho repressivo dos Estado. Reestabeleceu-se também o pluripartidarismo e aos poucos a abertura política do país, a esta altura já irreversível, foi-se consolidando.
Nenhum comentário:
Postar um comentário